Quem não se lembra assim de supetão de grandes nomes? Pelé, Garrincha, Zico... se quisermos astros mais recentes temos Ronaldinho Gaúcho, Kaká, Ronaldo Fenômeno... a lista é longa e com certeza você lembrou de algum nome que não está aqui.
Vamos assumir: felizmente (ou infelizmente para alguns) o brasileiro respira futebol. Os mais aficionados acompanham os campeonatos estaduais, nacionais e internacionais, mas mesmo que você não seja grande fã do desporto é impossível não ouvir aquele barulho de fundo da tv ou do rádio quando passa por um bar num domingo à tarde.
Selecionamos aqui grandes jogadores - nacionais e internacionais, vivos e mortos - das últimas décadas. Agora é só deixar a bola rolar!
1. Pelé (1940)
O mais famoso jogador do Brasil ganhou o apelido de Rei ao encantar plateias mundo afora. Escolhido como o Atleta do Século, Edson Arantes do Nascimento nasceu na pequena cidade de Três Corações, em Minas Gerais, e saiu do interior para conquistar o título de Embaixador Mundial do Futebol.
Pouca gente sabe mas o pai do Pelé - um senhor chamado João Ramos do Nascimento (mais conhecido como Dondinho) - também era jogador de futebol. A carreira do filho, que viria a se tornar o Melhor Jogador do Século segundo a FIFA (2000), começou aos dez anos, quando entrou para o Bauru Atlético Clube, em São Paulo.
Em 1956, Pelé migrou para o Santos. O clube foi a sua casa durante mais de duas décadas e, vestindo a camisa branca e preta, levou o seu time do coração a alcançar mais de quarenta títulos.
Na seleção brasileira, o Rei também fez história. A sua primeira apresentação aconteceu em julho de 1957. Depois disso, Pelé foi um dos astros da seleção canarinho tendo participado das Copas de 1966 (na Inglaterra) e de 1970 (no México).
O último jogo que fez com a camisa amarela foi em julho de 1971. O atleta continuou atuando e chegou a jogar fora do país entre 1975 e 1977 pelo New York Cosmos. Em 1977, o Rei se retirou oficialmente dos campos.
Conheça mais sobre a biografia de Pelé.
Ronaldinho
Nascido no Rio Grande do Sul - como o próprio nome já dá pista (rs) - Ronaldinho estreou cedo no mundo da bola. Já aos sete anos começou a jogar no Grêmio Football Porto-Alegrense.
A carreira como profissional recebeu o pontapé inicial quando Ronaldo de Assis Moreira tinha dezessete anos. O primeiro jogo feito pela seleção foi em 1999 e, de lá, a carreira internacional deslanchou. Ronaldinho jogou pelo Paris Saint-Germain, pelo Barcelona e pelo Milan. Em 2011 voltou ao Brasil, onde jogou no Flamengo e no Atlético Mineiro.
Considerado o melhor jogador do mundo por dois anos consecutivos (2004 e 2005), Ronaldinho, na seleção brasileira, ajudou o time a levar o pentacampeonato para casa.
Gostou de conhecer a história desse craque que sempre jogou divertido, com um sorriso estampado na cara? Então descubra mais sobre Ronaldinho Gaúcho.
Garrincha
Garrincha foi o apelido escolhido por Manuel Francisco dos Santos, um sujeito humilde que nasceu no interior do Estado do Rio de Janeiro, na cidade de Magé. Dos quinze irmãos, foi Garrincha que nasceu com um talento fora do normal para a bola.
Seu início foi no time do Botafogo, onde jogou por doze anos (1953-1965). O jogador era famoso porque tinha as pernas tortas e muita velocidade em campo. Em 1955 começou a jogar pela seleção e atuou em três copas do mundo (1958, 1962 e 1966). Garrincha ajudou a levar para casa o bicampeonato brasileiro conquistado no Chile.
Além do Botafogo, Garrincha jogou em uma série de times nacionais e internacionais: Corinthians (1966), Portuguesa (1967), Atlético Júnior da Colômbia (1968), Flamengo (1968), Olaria (1972) e time dos Milionários (1974 e 1982).
Sua vida pessoal foi bastante agitada. O jogador teve treze filhos de quatro relacionamentos. A relação mais longeva foi com a cantora Elza Soares, com quem viveu por quinze anos.
lionel messi
Para não dizer que somos nacionalistas, essa lista tem que contemplar um grande atleta da seleção que é a nossa maior rival dentro dos campos, a Argentina. Lionel Andrés Messi Cuccittini - o famoso Messi - nasceu em Rosário, na Argentina, e começou a jogar aos sete anos de idade. De lá seguiu direto para o Barcelona, onde estreou em 2003.
O atacante com uma carreira consistente conseguiu a máxima de levar para casa uma série de prêmios, entre eles: cinco Bolas de Ouro (2009, 2010, 2011, 2012 e 2015) e o título de melhor jogador pela FIFA por três anos consecutivos (2009, 2010 e 2011). Messi tirou a sorte grande também quando conquistou a Liga dos Campeões com apenas 22 anos (seria sorte ou talento?).
O craque também joga pela seleção da Argentina, mas por lá não tem alcançado grandes feitos e vem recebendo muitas críticas. Não é raro os seus compatriotas o acusarem de ser mais espanhol do que argentino.
Messi é casado com Antonella Roccuzzo desde junho 2017 e tem três filhos: Thiago, Mateo e Ciro.
Quer saber mais sobre a biografia do craque argentino? Conheça a história de Lionel Messi.
Cristiano Ronaldo
O português Cristiano Ronaldo é um dos maiores nomes do futebol contemporâneo (aliás, não seria exagero dizer que ele é O cara dos gramados nos últimos tempos). Nascido no Funchal, Cristiano é filho de pai jardineiro e mãe cozinheira. Logo seu talento foi descoberto na pequena ilha e, em 1995, o futuro astro foi contratado pelo Nacional.
Aos 11 anos, o jovem menino migrou para o continente contratado para a categoria de base do Sporting. Por lá ficou até migrar para o Manchester United, onde foi contratado para substituir David Beckham. O clube a seguir foi o Real Madrid, onde ingressou em 2008. Depois de dez anos no clube espanhol o craque foi para o time italiano Juventus.
Na seleção de Portugal as atuações principais do atacante foram na Eurocopa 2004, na Copa do Mundo 2006 e no Campeonato Europeu de 2016.
Assim como o seu colega Messi, CR7 recebeu cinco Bolas de Ouro. O português, no entanto, venceu o concorrente no quesito melhor jogador do mundo. Cristiano Ronaldo levou para casa cinco prêmios: em 2008, 2013, 2014, 2016 e 2017.
Zico
Se eu te pedir pra dizer o nome de um ícone do futebol brasileiro, provavelmente o nome que virá a sua cabeça será o de Pelé. Mas também, muito provavelmente, o que virá a seguir será o de Zico.
Nascido em Quintino Bocaiuva, subúrbio do Rio de Janeiro, o craque começou a dar os seus primeiros passos na carreira no futebol de salão. Foi em 1967 que o garoto entrou na escolinha de futebol do Flamengo. Sete anos mais tarde, virou titular do seu clube do coração vestindo a camisa 10.
Ídolo maior do Flamengo - clube onde jogou praticamente durante toda a sua carreira e marcou 509 gols - Zico fez história também na seleção, participando em três Copas (Argentina, 1978, Espanha, 1982, e México, 1986).
Você sabia que Zico foi o terceiro maior artilheiro da seleção? Foram 67 gols marcados! Além do Flamengo, Zico passou por clubes na Itália e no Japão.
Depois de encerrar a carreira como jogador, o atleta se reinventou como treinador, diretor de futebol do Flamengo e comentarista esportivo. Na vida pessoal, Zico é casado desde 1975 com Sandra Carvalho de Sá e têm três filhos (Thiago, Arthur e Bruno).
Eusebio
Estrela maior do futebol português, Eusébio da Silva Ferreira - que mais tarde veio a ser conhecido como Pantera Negra, Pérola Negra e King - nasceu em Maputo, Moçambique, quando o território ainda era uma colônia portuguesa. O jovem humilde era filho de um angolano que trabalhava com a construção de estradas.
Sua carreira começou em 1957 com o time Sporting Lourenço Marques. Após três anos no clube, Eusébio mudou para Lisboa onde foi jogar pelo Benfica. Foi no clube vermelho que ele entrou para a história, marcando 727 gols em 715 partidas. Ao todo foram 11 campeonatos portugueses vencidos pelo craque.
A estreia na seleção portuguesa aconteceu em 1961. Quatro anos mais tarde, Eusébio recebeu a Bola de Ouro de melhor jogador do ano. Pela seleção, Eusébio jogou 64 partidas e marcou 41 jogos.
Foi na Copa do Mundo da Inglaterra, em 1966, que o português ficou conhecido internacionalmente após marcar nove gols e colocar a seleção em terceiro lugar no campeonato. Mais para o final da carreira, o atleta trocou os gramados portugueses pelos campos nos Estados Unidos.
Conheça a biografia de Eusébio, o ídolo do futebol português.
Zidane
Se lembra de um dos nossos carrascos durante a Copa do Mundo de 1998? Foi Zinedine Yazid Zidane, um francês nascido em 23 de junho de 1972. Filho de imigrantes argelinos que migraram para Marselha, Zidane quando tinha apenas dez anos ingressou nas categorias de base do US Saint-Henri.
Foi no clube que o garoto permaneceu durante um ano até migrar para o time Union Sortive Septèmes-les-Vallons. Em 1987, a sua carreira ganhou um boost quando assinou com o Cannes, um time tradicional francês. Do Cannes, Zidane foi para o Bordeaux, onde chegou à final da Liga dos Campeões.
A estreia na seleção francesa aconteceu em 1994, quatro anos mais tarde o time venceu a Copa do Mundo numa final com o Brasil. O resultado foi 3 a 1. Adivinha quem fez dois dos três gols para a seleção francesa? Pois foi ele, Zidane. Com o time do país Zidane também venceu a Eurocopa 2000.
A carreira de jogador foi brilhante, tendo passado pelo Juventus e pelo Real Madrid. Na seleção, a última competição em que esteve foi a Copa de 2006 (a da Alemanha). O atleta recebeu três vezes o título de Melhor Jogador do Mundo pela FIFA.
Em 2013, Zidane começou investir na carreira de treinador. No ano a seguir, tornou-se técnico do Real Madrid Castilla (o segundo time do Real). Dois anos mais tarde assumiu a seleção principal e levou o clube espanhol a vencer a Liga dos Campeões da UEFA. No final do mesmo ano, o clube venceu o título de Campeão Mundial de Clubes da FIFA.
9.Diego Maradona
Maradona
Diego Armando Maradona Franco (Lanús, 30 de outubro de 1960 — Tigre, 25 de novembro de 2020) foi um treinador e futebolista argentino que atuava como meia-atacante. Considerado um dos maiores futebolistas de todos os tempos, liderou a conquista da Copa do Mundo de 1986, marcando, nas quartas-de-final, o Gol do Século. Ele ainda disputou mais três mundiais (1982, 1990 e 1994), tendo alcançado o vice-campeonato em 1990. A Copa de 1994 ficou marcada como o ponto final da vitoriosa trajetória de Maradona pela Seleção, após ele ser apanhado no exame antidoping na partida contra a Nigéria (a segunda da Argentina no Mundial). Por conta de sua notória participação nos mundiais, em 2002 ele foi escolhido para o Time dos Sonhos das Copas do Mundo FIFA.
Amplamente considerado um dos maiores, mais famosos e mais polêmicos jogadores do século XX, diversas personalidades e organizações reconheceram-no como um dos melhores jogadores da história do futebol e dos mundiais. Na votação do Melhor Jogador do Século XX pela FIFA, realizada em dezembro de 2000, ele ficou na primeira posição da votação popular, e em terceiro na votação dos especialistas selecionados pela FIFA. Neste mesmo ano, ele foi eleito o quinto melhor jogador da história pelo IFFHS.
Enquanto jogador, Maradona foi reverenciado como uma divindade em seu país natal, sendo criada inclusive uma igreja dedicada a ele. Seu maior momento foi na Copa do Mundo de 1986 que, na opinião popular, foi ganha sozinha por El Pibe de Oro, outra de suas muitas alcunhas. Nesta Copa, que ficou conhecida como "A Copa do Maradona", Dieguito teve influência direta em 71% dos 14 gols anotados pela Argentina na campanha do título (ele marcou cinco tentos e deu cinco assistências para gols), sendo a maior porcentagem individual da história das Copas. Internacionalmente, Maradona também consagrou-se como herói da equipe italiana do Napoli, um clube que, embora tradicional, esteve entre os pequenos do país. Com El Diez, o Napoli viveu momentos de glória no final da década de 1980, ganhando seus dois únicos títulos no Campeonato Italiano e lutando de igual para igual com as maiores equipes do país. Além disso, Maradona foi o primeiro jogador na história do futebol a estabelecer duas vezes o recorde mundial de transferência mais cara: primeiro, quando foi transferido para o Barcelona por um recorde mundial de 5 milhões de euros, e o segundo quando foi transferido para o Napoli pelo valor recorde de 6,9 milhões de euros.
A carreira de Maradona, porém, foi cercada de controvérsias, que não se limitaram aos gramados. Algumas delas estão relacionadas ao seu abuso de drogas, vício que levou ao seu banimento dos gramados por duas ocasiões, em 1991 e 1994. Teve também dois filhos fora do casamento que não reconheceu como seus. E rotineiramente fazia declarações contra os bastidores da FIFA,principalmente aos dirigentes João Havelange, Joseph Blatter, Michel Platini, Franz Beckenbauer, além de Pelé, e também tem um histórico de atritos com imprensas, incluindo a de seu próprio país. Morreu aos sessenta anos de idade, na sua residência em Tigre, vítima de uma parada cardiorrespiratória.
10.David Beckham
Amplamente considerado um dos maiores, mais famosos e mais polêmicos jogadores do século XX[4], diversas personalidades e organizações reconheceram-no como um dos melhores jogadores da história do futebol[5][6][7][8][9][10][11] e dos mundiais.[12][13] Na votação do Melhor Jogador do Século XX pela FIFA, realizada em dezembro de 2000, ele ficou na primeira posição da votação popular, e em terceiro na votação dos especialistas selecionados pela FIFA. Neste mesmo ano, ele foi eleito o quinto melhor jogador da história pelo IFFHS.
Enquanto jogador, Maradona foi reverenciado como uma divindade em seu país natal, sendo criada inclusive uma igreja dedicada a ele.[14] Seu maior momento foi na Copa do Mundo de 1986 que, na opinião popular, foi ganha sozinha por El Pibe de Oro, outra de suas muitas alcunhas. Nesta Copa, que ficou conhecida como "A Copa do Maradona", Dieguito teve influência direta em 71% dos 14 gols anotados pela Argentina na campanha do título (ele marcou cinco tentos e deu cinco assistências para gols),[15] sendo a maior porcentagem individual da história das Copas.[15] Internacionalmente, Maradona também consagrou-se como herói da equipe italiana do Napoli, um clube que, embora tradicional, esteve entre os pequenos do país. Com El Diez, o Napoli viveu momentos de glória no final da década de 1980, ganhando seus dois únicos títulos no Campeonato Italiano e lutando de igual para igual com as maiores equipes do país. Além disso, Maradona foi o primeiro jogador na história do futebol a estabelecer duas vezes o recorde mundial de transferência mais cara: primeiro, quando foi transferido para o Barcelona por um recorde mundial de 5 milhões de euros, e o segundo quando foi transferido para o Napoli pelo valor recorde de 6,9 milhões de euros.
Caracterizava-se pela precisão de seus passes e chutes de longa distância, sendo especialista em cobranças de faltas e pênaltis, tendo marcado grande parte de seus gols destas formas (65 de seus gols foram de falta). Beckham viveu um dos seus melhores anos como profissional em 1999, quando conquistou com o Manchester United quatro títulos (Premier League, Copa da Inglaterra, Liga dos Campeões da UEFA e Copa Europeia/Sul-Americana), tendo participação decisiva. No final deste ano, ficou em segundo no prêmio Ballon d'Or, entregue pela revista francesa France Football, e na eleição da FIFA, o segundo melhor do mundo (onde também ficou em segundo em 2001). Porém, conquistou o prêmio de jogador europeu do ano, concedido pela UEFA (sendo o primeiro europeu a conquistar o prêmio).[5]
Sempre disputando os principais torneios de futebol, Beckham foi o primeiro jogador britânico a disputar mais de 100 partidas pelo principal torneio europeu, a Liga dos Campeões da UEFA. Também é um dos poucos a conseguir tal feito com a camisa da Seleção Inglesa, sendo atualmente, o jogador de linha com mais partidas disputadas pela Inglaterra, sendo superado apenas pelo ex-goleiro Peter Shilton.
É o único jogador inglês a ser campeão nacional em quatro países diferentes. Foi campeão inglês no Manchester United, campeão espanhol no Real Madrid, campeão americano no Los Angeles Galaxy e, por último campeão francês no PSG, clube na qual anunciou sua aposentadoria ao final da temporada 2012–2013.
O avô materno de Beckham era judeu,Beckham referiu a si mesmo como "meio judeu"[8] e disse em sua autobiografia: "Eu provavelmente tive mais contato com o judaísmo do que com qualquer outra religião.
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